Conheça as principais linhas de financiamento imobiliário

financiamento imobiliário

Adquirir uma residência à vista não é uma possibilidade para muitas pessoas, já que os valores costumam ser altos e juntar a quantia necessária pode demorar bastante. Tendo isso em vista, muitos recorrem ao financiamento imobiliário para realizar o sonho da casa própria.

Trata-se de um processo simples, no qual o interessado pede um empréstimo a uma instituição financeira para conseguir comprar a nova moradia. Quer conhecer as linhas de financiamento mais usadas e como elas funcionam? Continue acompanhando este post e confira!

Sistema Financeiro de Habitação

O SFH é um modelo de financiamento desenvolvido pelo Governo Federal e garantido pelo SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos) e do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).

Boa parte dos financiamentos no país são feitos por meio dele e, para que o pedido seja aprovado, o valor máximo do imóvel não pode ultrapassar 750 mil reais. O interessado precisa arcar com 10% de entrada para conseguir a concessão, de até 585 mil reais. O prazo máximo para a quitação do empréstimo é de 35 anos, com parcelas que não podem comprometer mais que 30% da renda do comprador.

Sistema Financeiro Imobiliário

Também desenvolvido pelo Governo Federal, o SFI foi criado para complementar o SFH. Entretanto, tal modalidade de financiamento apresenta maiores riscos — não há limite para o valor dos imóveis financiados e nem para o comprometimento da renda do comprador —, por isso, os juros aplicados são maiores.

A instituição financeira pode conceder um empréstimo de até 90% do valor total e o prazo de quitação da dívida também é de até 35 anos.

Minha Casa, Minha Vida

Criado em 2009 pelo Governo Federal, o MCMV permite que famílias de baixa renda consigam adquirir uma casa ou apartamento em condições favoráveis. Os beneficiados são divididos em duas categorias: famílias que ganham até 1.600 reais mensais e famílias que ganham até 5 mil reais mensais.

Na primeira categoria, os bancos podem conceder um subsídio de até 95% do valor total da residência, emprestando somente a quantia restante. Os juros são reduzidos e a parcela mínima cobrada é de 25 reais, com prazo máximo de quitação de 10 anos. Já na segunda, não existem subsídios, mas os juros também são menores e o prazo de quitação do empréstimo é de 30 anos.

Entenda o funcionamento do sistema de amortização

Além das diferentes linhas de financiamento existentes, também há as formas de amortização das parcelas negociadas com a instituição financeira. Para cada financiamento concedido, uma é adotada.

SAC

O Sistema de Amortização Constante concentra os valores mais altos da parcela no início do prazo de pagamento. Isso significa que as parcelas iniciais são mais altas do que as finais, permitindo que as mensalidades diminuam ao longo dos anos.

A vantagem desse sistema é que os juros são aplicados em cima das parcelas. Como a maior parte do saldo devedor é quitada nos anos iniciais, o valor restante é reduzido, assim como as taxas de juros aplicadas.

Price

Esse sistema oferece as melhores condições de juros ao comprador e é bastante adotado em países com estabilidade econômica. Nele, as parcelas são crescentes com o passar do tempo. Isso acontece porque os valores correspondentes aos juros são cobrados primeiro. Conforme os meses passam, os juros decrescem enquanto a quantia correspondente ao empréstimo aumenta.

Sacre

O sistema Sacre une os benefícios dos sistemas anteriores. O valor das parcelas cresce até determinado momento, garantindo que boa parte dos juros sejam pagos. Em seguida, as mensalidades diminuem, acelerando a amortização da dívida e reduzindo o saldo residual no fim do prazo de quitação.

Essas são as principais formas de financiamento imobiliário existentes no mercado. Antes de fechar negócio com uma instituição financeira, analise cautelosamente as características e condições de cada uma para escolher a que mais lhe beneficiará. A compra de uma casa própria é coisa séria e deve ser feita com muito cuidado.

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